FATORES QUE DETERMINAM A DISTÂNCIA EM EDUCAÇÃO

FATORES QUE DETERMINAM A DISTÂNCIA EM EDUCAÇÃO

Por ter experienciado um pouco esta novidade que é o Ensino a Distância, e por também trabalhar com educação há Dez anos em sala de aula, posso afirmar com certeza que tal modalidade está mais ligada a qualidade mediadora do que podemos encontrar em cursos presenciais.

O susto a sensação de estar só,de sentir-se largado, jogado no “sistema”, a velha e célebre frase ninguém me disse o que fazer ainda!!!! Realmente devo concordar que é assustador, daí surgem os preconceitos em relação ao EaD, o que para o inicio é perfeitamente normal, as experiências novas tendem a nos deixar apreensivos e com medo de não dar conta de tanta coisa!

É uma pena que estejam desistindo sem ao menos tentar!

Os parágrafos acima são retirados de muitos dos feedbcks que envio aos meus alunos EaD, principalmente para os iniciantes de primeiro semestre. Procuro explicar aos recém chegados que a modalidade de ensino a Distância, não é apenas mais uma novidade, lançada para atender as demandas tecnológicas, e sim uma modalidade de ensino preparada para atender aos alunos que convivem e vivenciam a era digital.

Diante a evolução da ciência e da tecnologia o mercado de trabalho tornou-se exigente, nós nos tornamos exigentes, e isso é muito bom, estamos em busca de qualidade.

A qualidade do ensino a distância está diretamente ligada à qualidade de estudo e de trabalho que o aluno realiza e pretende realizar no futuro.

Se  optaram por fazer um curso a distância cuja freqüência é de 2 vezes por semana presencial, significa que não poderiam estar no pólo o restante dos dias.

A educação a distância facilita a questão do tempo e da mobilidade do aluno.

Porém dificulta, se encararmos sob o ponto de vista tradicionalista, “pensar em freqüentar cursos  onde receberemos todas a respostas prontas e mastigadas”.O grande diferencial do ensino a distância é justamente este, o papel do professor é de mediador da aprendizagem e o ALUNO passa a ser sujeito da própria aprendizagem.

Através da flexibilidade de tempo o aluno organiza o estudo, portanto é necessário que explore ao máximo as aulas presenciais, o ambiente, as tele aulas, busquem outra fontes, como sites e livros relacionadas aos temas que estão estudando.Interajam com seus colegas de curso e com o tutor à distância.Explorem todas as ferramentas disponíveis.

E recapitulando estes trechos que considero tão importantes, falar em ferramentas é o mesmo que falar em recursos, utilizados para mediar a aprendizagem.

Cursando a primeira disciplina da pós-graduação em Metodologia e Gestão em educação a Distância, tive mais uma das oportunidades de aprender uma novidade tecnológica, que é criar um blog, nunca havia nem seguer analisado o quanto esta ferramenta é colaborativa.

Um dos passos do desafio de aprendizagem é exatamente sobre esta ferramenta, a tarefa  nos incentiva a pesquisar sobre blogs, seguir, interagir e por fim criar o nosso próprio Blog. Nossa a princípio, tive as mesmas reações  da maioria dos “imigrantes digitais”, mas com uma grande  diferença  a de não duvidar da qualidade em EaD, apenas me surpreendi com o “novo”, e agora eu? Criar um blog?!!!Sim, aqui estou criando meu primeiro Post, muito orgulhosa por ter conseguido concluir a tarefa.

Muito feliz também por poder colaborar e participar com outros colegas educadores blogueiros e alunos. Não posso deixar de citar uma experiência maravilhosa que vivenciei no decorrer das pesquisas, encontrar um blog criado por  uma aluna do curso de pedagogia 4 semestre Anahanguera- Uniderp do pólo de Pelotas RS o qual tive o grande prazer de trabalhar como tutora EaD,  a reconheci pela foto, depois me interessei pelo perfil.Muito interessante, a aluna destina o blog para interagir com os colegas de outros pólos e trocam materiais,idéias sobre o que estão estudando, além de disponibilizar gabaritos para conferencias de atividades já postadas.

Participar de um ambiente de aprendizagem significa estar junto, o que muitas vezes o fato de estar presente não significa estar junto, construindo, junto gerenciando, mediando.

Participar de um ambiente digital se aproxima do estar junto virtual (Prado e Valente, 2002).

O uso das diversas mídias e a distância geográfica são características importantes no que se refere a educação á distância, porém não são suficientes para definirem a concepção educacional.

            A Lei de diretrizes e Bases da educação Brasileira LDB, em seu artigo 80, regulamenta o incentivo e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino.

            A própria lei não define o que se refere ao ato pedagógico, papel do professor e do aluno, bem como as perspectivas das interações mediadas pela Inserção Social de todas as idades.

            Mudanças no âmbito educacional ocorreram desenfreadamente a principal dela está ligada ao perfil dos alunos, agora não podemos mais ter a visão estereotipada do termo aprender e prosperar voltadas apenas para jovens. Atualmente a clientela é diversa e multicultural.

            O ensino a distância permeado aos avanços tecnológicos popularizou-se, virou “moda”. Segundo Maia (2001). Há uma corrida desenfreada para oferecer cursos pela “Rede”, o que ela afirma oferecer um grande risco ao ensino brasileiro, se pensado unicamente na tecnologia em si esquecendo-se do foco principal que é o aluno.

Dessa forma a educação a Distância não é apenas uma medida para atender alunos situados geograficamente distantes das instituições de ensino, nem tão somente uma simples transmissão de conteúdos via internet.

Trata-se também de um processo autônomo de aprendizagem mediada por muitos profissionais especializados e pela interação colaborativa entre os envolvidos no processo como um todo.